Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Educação (SED) realizou nesta terça-feira (8) um momento de reflexão e homenagens às servidores, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Ao ser criada esta data, em 1975, não se pretendia apenas comemorar com presentes e propagandas, mas propor debates e reflexões sobre o papel da mulher na sociedade, suas conquistas sociais, políticas e econômicas.
O coordenador de Políticas para a Educação Profissional, Davi de Oliveira dos Santos, que leu um trecho de uma poesia de Sidney Moraes, falou do verdadeiro significado do Dia Internacional da Mulher. “Não é um dia para ser lembrado simplesmente com presente, abraço ou aperto de mão, mas sim um dia que rememora muita luta, muita garra, perseverança e conquista”, disse.
Para o secretário-adjunto de Estado de Educação, Josimário Teotonio Derbli da Silva, Deus quando fez a mulher fez com muita perfeição e citou o exemplo da secretária de Estado de Educação, Maria Cecilia Amendola da Motta. “A mulher é forte, a mulher é guerreira, tem dois ou três expedientes, é batalhadora e guerreira do que qualquer homem. Conheci esse lado guerreiro dela, uma ‘mãezona’ que adotou todos nós e que consegue fazer com que nosso grupo trabalhe para o sucesso da gestão do governador Reinaldo”, destacou.
De acordo com a professora Maria Cecilia, hoje ainda é um dia de luta para as mulheres, que ainda enfrenta dificuldades na busca pela igualdade. “A mulher foi buscando seu espaço e hoje dá conta do trabalho nos três períodos, às vezes até quatro, cuidando de filhos e até netos. Mas ainda me entristeço com falas que escutamos, que dizem que ainda ganhamos 60% menos do que os homens, que a cada três horas uma mulher é estuprada no Brasil e que a mulher continua apanhando em casa, das pessoas mais próximas. Ninguém quer ser nem melhor, nem maior, a gente quer ter direitos iguais”, pediu.
Dia internacional da Mulher
Segundo a história, no dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma grande greve e ocuparam e reivindicaram melhores condições de trabalho, com tratamento digno, redução da carga horária e equiparação salarial com os homens. Tal manifestação foi reprimida com total violência e essas mulheres, cerca de 130 tecelãs, foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada, e morreram carbonizadas.