Dez produções estudantis chegam à final do III Festival de Cinema das Escolas Estaduais de MS

  • Publicado em 29 ago 2025 • por Jackeline Ferreira De Oliveira Vieira •

  • Exibições acontecem em 19 de setembro no Bioparque Pantanal e reforçam o papel do audiovisual na promoção da cultura de paz

    A criatividade e o olhar crítico dos estudantes da REE (Rede Estadual de Ensino) se transformaram em narrativas audiovisuais que agora conquistaram espaço no III Festival de Cinema das Escolas Estaduais – Prêmio “Joel Pizzini”. Foram divulgados os 10 curtas-metragens finalistas que disputarão a premiação no dia 19 de setembro, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande, das 13h às 17h.

    Nesta edição, o tema “Arte e Cultura pela Paz: Caminhos para uma Convivência Harmônica” mobilizou mais de 20 inscrições vindas de diferentes municípios do estado. O festival é promovido pela SED (Secretaria de Estado de Educação), por meio da  Supre (Superintendência de Modalidades e Programas Educacionais) e do Nuac (Núcleo de Arte e Cultura), com o objetivo de valorizar o protagonismo juvenil e incentivar a produção audiovisual como ferramenta de reflexão social.

    Confira a lista dos finalistas:

    Festival da Cinema 2025

    TÍTULO DO FILMEMUNICÍPIOESCOLA
    A DOENÇA DO DIEGONOVA ANDRADINAEE PROFª. FÁTIMA GAIOTTO SAMPAIO
    APOSTA PERDIDADOURADOSEE JOSÉ PEREIRA LINS
    BERIMBAU EM DOIS TONSITAPORÃEE RODRIGUES ALVES
    CONEXÕES INVISÍVEISCAMPO GRANDEEE PROFª NEYDER SUELLY COSTA VIEIRA
    DIÁRIO DE UM ARTISTADOURADOSEE VEREADOR MOACIR DJALMA BARROS
    EM SEUS OLHOSDOURADOSEE MIN. JOÃO PAULO DOS REIS VELOSO
    OS CONDENADOS DA TERRARIO VERDEEE THOMAZ BARBOSA RANGEL
    PONTO DE RUPTURAIVINHEMAEE REYNALDO MASSI
    SEMPRE JUNTOSCAMPO GRANDEEE ORCÍRIO THIAGO DE OLIVEIRA
    SIMULATRON 2000PARANHOSEE SANTIAGO BENITES

     

    Educação e transformação

    De acordo com o gestor do NUAC, professor doutor Fábio Germano da Silva, o evento representa um espaço onde os estudantes podem expressar vivências e construir diálogos significativos:

    “O festival amplia os horizontes dos jovens, permitindo que discutam diversidade, convivência e respeito dentro da escola. Produzir cinema é também produzir conhecimento e promover a paz”, destacou.

    O secretário de Estado de Educação, Hélio Queiroz Daher, ressaltou que a iniciativa extrapola a valorização artística.

    “Mais do que revelar talentos, o festival reafirma a escola como espaço de formação cidadã. Ao refletirem sobre inclusão e convivência, os jovens ajudam a transformar a realidade em um ambiente mais justo e acolhedor”.

    Avaliação e aprendizado

    A seleção dos finalistas foi realizada em 27 de agosto, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Campo Grande, por um júri formado por profissionais do audiovisual: Lisa Rodrigues, Eleutério Queiroz, Cid Nogueira, Ara de Andrade Martins e André Mazini.

    Para a cineasta Lisa Rodrigues, iniciativas como essa preparam os jovens para muito além da sala de aula:

    “Vivemos em uma era visual, em que compreender e produzir audiovisual é essencial. Ensinar os estudantes a lidar com essa linguagem de forma crítica e criativa os prepara para o mercado de trabalho e também para enfrentar os desafios do mundo digital”.

    Reconhecimento cultural

    O festival leva o nome de Joel Pizzini, cineasta com raízes em Dourados e trajetória marcada pela experimentação estética e pelo compromisso social. Entre suas obras premiadas estão 500 Almas, Caramujo-Flor e Enigma de um Dia.

    Premiação e diversidade

    Todos os finalistas receberão troféu e certificado, e haverá premiação para os três melhores curtas, além dos destaques em melhor fotografia e melhor roteiro. As produções vêm de diferentes regiões do estado, como Campo Grande, Dourados, Itaporã, Rio Verde, Ivinhema, Paranhos e Nova Andradina.

    Todos receberão troféu e certificado de participação, e haverá prêmios especiais para os três melhores filmes, além dos destaques em melhor fotografia e melhor roteiro.

    Apoio cultural

    O festival conta com apoio da Setesc, FCMS, Febafams, MIS, LabPop, Fadeb/MS, Ampare/MS, Fertel, Bioparque Pantanal e Sanesul, reforçando a parceria entre instituições públicas e culturais para incentivar a arte e a educação no estado.

    Texto: Jackeline Oliveira, SED

    Foto: Divulgação

    Categorias :

    NUAC

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