CEEJA e UNEI Laranja Doce promovem evento que valoriza a ancestralidade e fortalece a identidade dos estudantes
Na tarde de 10 de outubro de 2025, o CEEJA (Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos de Dourados), em parceria com a Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce, promoveu a IV Mostra Cultural – “Afro e Indígena: Saberes que libertam”, reunindo arte, conhecimento e identidade em um evento marcado por reflexões sobre ancestralidade, diversidade e resistência.
Realizada na extensão da UNEI, a mostra envolveu todos os estudantes e professores, com atividades integradas aos componentes curriculares. Durante a programação, foram apresentados trabalhos artísticos e culturais, como a réplica de uma Casa de Reza, produções textuais, pinturas, painéis e uma performance de rap autoral exaltando a ancestralidade e a força das culturas afro e indígena.
A proposta teve como foco valorizar as identidades étnicas presentes na sociedade brasileira, reafirmando o papel da educação no combate ao preconceito e na formação de cidadãos conscientes. Palestras com a professora Dra. Núbia Rodrigues Xavier e a professora indígena Cleide da Silva Pedro trouxeram debates sobre a contribuição histórica e atual dos povos indígenas e afrodescendentes, além do impacto de legislações como a Lei nº 11.645/2008 e o Estatuto do Índio na garantia dos direitos culturais.
Autoridades educacionais, assistentes sociais, agentes socioeducativos e gestores participaram da atividade. O diretor da UNEI, Flávio Henrique Camilo, ressaltou o valor da parceria com o CEEJA. A diretora Daniela Meili Staut destacou o alinhamento da iniciativa com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que prevê uma formação integral e culturalmente significativa.
A mostra reafirmou o compromisso das instituições com uma educação libertadora e inclusiva, que reconhece a diversidade como base para o crescimento pessoal, coletivo e social dos estudantes. Mais do que um evento pedagógico, a ação se consolidou como um espaço de reconstrução de identidades e celebração de saberes ancestrais.
Texto: Jackeline Oliveira, SED
Fotos: Arquivo