Publicado em 07 nov 2025 • por Adersino Valensoela Gomes Junior •
Estudantes fizeram celebração marcada pela emoção, criatividade e orgulho das raízes do estado de Mato Grosso do Sul
A Escola Estadual Fernando Corrêa, em Três Lagoas, realizou, nos dias 09 e 10 de outubro, o projeto Café Literário 2025, com o tema “História de Mato Grosso do Sul: da Literatura ao Tereré”, que reuniu os estudantes do 3º ano do Ensino Médio.
O projeto, coordenado pelas professoras Vitória Xavier e Luciana Petroni, das disciplinas de Literatura e Arte, respectivamente, contou também com a colaboração do professor Adauto Gusmão, que somou forças para tornar o evento um mergulho nas tradições e expressões artísticas de Mato Grosso do Sul.
Diversidade e criatividade
Durante os dois dias, os alunos mostraram que aprender também pode ser sinônimo de viver e sentir a cultura. No anfiteatro da E.E. Afonso Pena, as turmas 3°A, 3°B e 3°C apresentaram música, dança, teatro e poesia. Já as turmas 3°D, 3°E e 3°F apresentaram Sala de Vidro do Departamento de Cultura.
O evento contou com degustação de comidas típicas como o arroz carreteiro, sopa paraguaia (única sopa sólida do mundo), tereré, símbolo maior da amizade e da hospitalidade sul-mato-grossense. A plateia apreciou:
– Músicas e danças que celebraram os ritmos e movimentos regionais;
– Declamações de poemas que deram voz a autores locais e ao orgulho de ser sul-mato-grossense;
– Peças teatrais que contaram lendas e histórias do nosso folclore e sobre a cultura indígena;
– Vídeos e releituras de obras de arte que mostraram o olhar criativo e sensível dos estudantes.







A temática “Da Literatura ao Tereré” foi um convite à conexão entre o que somos e o que contamos. “Assim como o tereré une amigos em roda, o Café Literário uniu gerações: professores e alunos em torno da valorização da cultura e da rica história do Mato Grosso do Sul. Foi muito bonito ver o envolvimento dos alunos, a dedicação de cada um em representar nossa cultura com tanto carinho”, destacou a professora Vitória Xavier, de Literatura.
Já a professora Luciana Petroni, de Arte, completou, “o projeto mostrou que a literatura vai muito além dos livros: ela está nas músicas, nas danças e nas tradições do nosso povo”.
“O evento foi encerrado com café e deliciosas comidas. Deixando a certeza de que a cultura sul-mato-grossense continua viva em cada jovem que se permite conhecer e celebrar suas raízes. Mais do que um evento, o Café Literário foi uma roda de tereré compartilhada entre arte, história e emoção”, finaliza diretora Selma França Carvalho Vieira.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.