Turmas da EE Senador Filinto Müller vivenciam culturas por meio dos cinco sentidos

Turmas da EE Senador Filinto Müller vivenciam culturas por meio dos cinco sentidos em Angélica
  • Publicado em 26 nov 2025 • por Adersino Valensoela Gomes Junior •

  • Aprendizagem sensorial aproxima estudantes de heranças africanas e indígenas

    A Escola Estadual Senador Filinto Müller, em Angélica, desenvolveu uma iniciativa que aproximou estudantes de riquezas culturais africanas e indígenas por meio de experiências sensoriais.

    A proposta valorizou tradições, saberes e expressões presentes na formação histórica do Brasil, fortalecendo o respeito à diversidade e o reconhecimento das matrizes culturais que compõem o nosso país.

    Protagonismo estudantil

    O projeto envolveu turmas do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e 1º e 2º ano do Ensino Médio.

    Para fortalecer o sentido de participação, os alunos realizaram pesquisas, seleção de conteúdos e organização dos espaços temáticos, com apoio dos professores Rudinei Aparecido e Hellen Kariny, e demais colaboradores da escola.

    A equipe destaca a participação ativa que faz com que os estudantes se identifiquem com o projeto e compreendam o significado cultural de cada experiência vivida.

    Inovação pedagógica

    Com estações dedicadas aos cinco sentidos — visão, audição, tato, olfato e paladar — as exposições promoveram uma dinâmica pedagógica que uniu arte, música, aromas, narrativas visuais e sabores. Entre as experiências exploradas tiveram:

    – Culinárias típicas;

    – Roda de capoeira;

    – Artes e expressões corporais;

    – Narrativas e símbolos visuais;

    – Sons e instrumentos tradicionais;

    – Especiarias e cheiros característicos.

    Segundo os docentes, o formato torna o aprendizado mais humano e significativo.

    Impacto comunitário

    A ação interativa mobilizou toda a comunidade escolar ao estimular consciência social, fortalecendo vínculos e aproximando estudantes e famílias do território onde vivem.

    A professora coordenadora de práticas inovadoras, Patrícia Rosa da Silva, ressalta que “inovar também é criar experiências que aproximem os alunos de suas raízes culturais”.

    Para o diretor da escola, Altair Vieira de Albuquerque, iniciativas como essa contribuem para o desenvolvimento de uma geração mais sensível à diversidade. “Queremos continuar estimulando convivência, diálogo e valorização das identidades culturais brasileiras”, reforçou.

    Gilberto Junior, SED

    Fotos: arquivo escolar

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