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Com DNA histórico, E.E Cel Lima de Figueiredo há 90 anos contribui na formação de Maracaju

  • 18 out 2019
  • Categorias:MS 42 anos
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Exigência e necessidade, marca DNA da Escola, localizada na região mais populosa do município e se funde com história da rede ferroviária e do município.

Campo Grande (MS) – No dia 11 de outubro ocorreram as comemorações alusivas ao desmembramento do estado de Mato Grosso do Sul, que completou 42 anos, porém o desejo separatista da região norte, remete aos primórdios do século XX. Durante a revolução constitucionalista de 1932, a região sul de Mato Grosso tornara-se, de 10 de julho a 2 de outubro, estado federativo, sem autorização da União, intitulado Estado de Maracaju. O Estado rebelde reclamava o território, que hoje é o nosso Mato Grosso do Sul.

O viés pujante, empreendedor e pioneiro sempre foi premissa desta região Centro Oeste do Brasil, diversos municípios de Mato Grosso do Sul nasceram da necessidade educacional e desenvolvimentista que a localidade exigia, exemplo disto é o município de Maracaju, distante 179 Km da Capital.

Exigência Educacional

Maracaju surgiu de uma exigência para construção de uma unidade escolar. No início da década de 20, Vindo de Uberaba-MG, o mascate João Pedro Fernandes, instalou-se em Mato Grosso, na região de Santa Rosa, no sudoeste do Estado, trouxera na bagagem uma pequena farmácia, além de vender remédios, ele foi forçado pelas circunstâncias a tornar-se médico, atendendo em toda região, no período, os médicos mais próximos estavam nos municípios de Nioaque e Campo Grande.


Em meados de 1923, passou a cogitar-se na região a mudança de João Pedro Fernandes para o povoado de Entre Rios (hoje Rio Brilhante). Os fazendeiros reuniram-se na Santa Rosa e decidiram fundar um patrimônio, onde construiriam uma casa e uma farmácia para João Fernandes. Ele concordou parcialmente, ao invés da construção de casa e farmácia, o então médico, exigiu a construção de uma Escola para as crianças da região.

Preparativos para as festividades dos 90 anos da E.E Cel Lima de Figueiredo, em Maracaju (Foto: Arquivo Escolar)

Intitulada “Associação Incentivadora de Instrução” nasce, assim, no dia 11 de junho de 1924, o “Distrito da Paz”, quatro anos depois, em 07 de julho de 1928, o distrito foi elevado a Município de Maracaju, recebendo a transferência da Comarca de Nioaque.

EE Cel Lima de Figueiredo

Maracaju completou este ano 95 anos, com 05 anos de existência, a cidade necessitava de uma nova unidade escolar, pois os estudantes da região da Vila Juquita e Bairro Paraguai, para chegarem na única Escola (João Pedro Fernandes), tinham que atravessar o córrego Monte”alvão, que corta a cidade, no local da travessia era conhecida como “pinguela do Arakaki”, pois na época não havia ponte, diante da necessidade nascia, em 1929, na região da Vila Juquita, a Escola Cel. Lima de Figueiredo.

O primeiro endereço da unidade escolar, em 1929, foi na rua Vacaria, hoje prédio do Posto de Saúde Nestor Ferreira Muzzi, a Escola funcionou até a década de 40, com o surgimento da Rede Ferroviária Noroeste ocorreu um crescimento vertiginoso da região, o colégio, para atender a demanda, mudou de endereço, passando as atividades para rua Noroeste, onde hoje está em funcionamento o Projeto Mirim.

Desfile Escolar no inicio dos anos 80, estudantes representando a E.E Cel Lima de Figueiredo (Foto: Divulgação)

O endereço da rua Vacaria funcionou, por muito tempo, como extensão da escola. Nesse contexto, para homenagear o militar e intelectual carioca que atuava na direção da ferrovia, cuja instalação foi o mecanismo propulsor do crescimento urbano, o projeto que tomou forma recebe o nome de Escola Coronel Lima Figueiredo.

José de Lima Figueiredo foi oficial do Exército Brasileiro, ensaísta, pesquisador, geógrafo e historiador, notório escritor, autor de livros como “A conquista do Brasil pelos Brasileiros” “A Noroeste do Brasil”, “Limites do Brasil”, e “Grandes Soldados do Brasil”, era natural do Rio de Janeiro e assumiu a direção de uma das estradas de ferro do país no período de 1946 a 1950, a Ferrovia Noroeste que compreendia São Paulo até o Mato Grosso, após, seguiu carreira política em São Paulo, deixando seu nome também na história de Maracaju.

A escola, que empresta seu nome, recebeu em 1977, o endereço fixo na rua Esperança, número 09, pela gestão do prefeito Luiz Gonzaga Prata Braga, oficialmente inaugurada em março de 1978, contou com a atuação de diversos profissionais, voltados ao ideal libertador da educação transformadora para o cidadão.

Prédio definitivo da E.E Cel Lima de Figueiredo, inaugurado em 1978, na região da Vila Juquita (Foto: Arquivo Escolar)

Nos 90 anos de existência, diversos profissionais contribuíram para a formação dos cidadãos maracajuenses, entre eles os educadores que direcionaram a instituição: Odaliria Olegário (1948), Líria Ferreira Marcondes (1955), Albaniza Barboza (1965), Cecília Castro Minervine (1966-1981), Mara Lucia Potrich Dolzan (1981), Gilberto Luiz Martinovski (1982), Terezinha Maria Perosa Berger (1983), Leocir Edigar Nardini (1983-1990)Cecílio Melgarejo (1990-1993), Edio Antonio Resende de Castro (1993-1996), Regina Correa Garcia (1996), Ramão Santos Lopes (1997), Ester Lopes da Silva (1997-1999) Maria Joana Ricart (1999-2004), Mercedes de Castro (2004-2008), atualmente professor Cleber Colpo.

A contribuição para o desenvolvimento de Maracaju é imensurável, estudantes da E.E Cel Lima de Figueiredo, hoje são protagonistas na sociedade, no âmbito municipal e estadual, como a diretora da Rede Estadual de Educação Silvana Perosa, professor Jeamilton Barbosa, empresário Marcos Stroschoen, Secretária Municipal de Campo Novo de Parecis-MT, Maria Aparecida Yonekawa, ex prefeito Celso Vargas, gerente bancária Maria Shizuca Mazzochin.

Diretores que, durante os 90 anos de existência da unidade escolar, contribuíram com o desenvolvimento educacional de Maracaju (Foto: Arquivo Escolar

“Toda minha formação passou por esta escola, sou filho de uma servidora administrativa, estudei, fui professor, coordenador, diretor da escola e hoje, após 23 anos, tenho a grata satisfação de mais uma vez cuidar, com todo carinho, da minha querida E.E Lima de Figueiredo”, relata o secretário adjunto de Educação de Mato Grosso do Sul, Édio Antonio Resende de Castro.

A inspetora aposentada Vera Lúcia Amarila, 63 anos, nasceu na Vila Juquita e continua residindo na localidade, passou pelos três estabelecimentos, como estudante e servidora estadual efetiva por 33 anos, na função de inspetora escolar, “ Tive a oportunidade única de poder contribuir com a formação de milhares de crianças e jovens, que hoje, mesmo na fase adulta me chamam carinhosamente como “tia verinha”, não tem valor que pague esse carinho que só a Escola Cel. Lima de Figueiredo me proporcionou”, enfatiza Vera Lúcia que entrou na instituição como servidora efetiva em 1979 e aposentou em 2012.

Inspetora Vera Lúcia, 33 anos de contribuição na instituição, aposentada desde 2012, na foto com professoras e o estudante Ronei Amarila, hoje administrador rural com 45 anos.

Escola Estadual Cel. Lima de Figueiredo é direcionada pelo professor Cleber Vanderlei Colpo, conta atualmente com 749 estudantes matriculados, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio, bem como estudantes do EJA – Conectando saberes do Ensino Médio, “há quase um século estamos contribuindo para o desenvolvimento de Maracaju, sinto-me honrado por poder fazer parte desta tão honrosa história de nossa Maracaju e de Mato Grosso do Sul”, finaliza Colpo.

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