EE José Alves Quito realiza passeata da inclusão e Setembro Amarelo, em Corguinho

  • Publicado em 10 out 2024 • por Adersino Valensoela Gomes Junior •

  • Evento contou com a participação dos professores e estudantes da Escola Municipal Frei Otávio

    A Escola Estadual José Alves Quito, em Corguinho, no dia 23 de setembro, reuniu estudantes, professores e comunidade para ação de conscientização em torno de duas causas essenciais: a conscientização, em alusão à Semana da Inclusão e a prevenção à depressão e ao suicídio, tema central da campanha do Setembro Amarelo.

    Caminhada

    O evento contou com a participação ativa de docentes e alunos da Escola Municipal Frei Otávio e da Escola Estadual José Alves Quito. A Polícia Militar prestou o seu apoio garantindo a segurança e tranquilidade durante toda a caminhada.

    Passeata pelas ruas de Corguinho levou conscientização e união

    A passeata, que percorreu as ruas da cidade, foi abrilhantada pela Banda de Percussão Municipal de Corguinho, sob a regência do maestro Edson Barbosa, que deu início às apresentações com execução do Hino Nacional Brasileiro.

    Coordenada pelas professoras Érica Valente e Karina Teno, a ação marcou a promoção da inclusão e da conscientização, reforçando a importância de acolher e dar visibilidade a todas as pessoas, independentemente de suas condições ou desafios. A equipe de educação especial da escola teve papel de destaque ao longo do evento, demonstrando seu compromisso com a educação.

    Apresentações

    O evento também trouxe à tona uma rica diversidade cultural, com apresentações que cativaram o público. O grupo de teatro da Escola Estadual José Alves Quito, coordenado pela professora Angélica Evangelista, teve uma performance que abordava temas como empatia e respeito às diferenças, refletindo a necessidade de se construir um ambiente escolar mais inclusivo. Além disso, uma apresentação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) reforçou o compromisso das instituições de ensino com a acessibilidade, promovendo a inclusão dos estudantes surdos e ampliando a conscientização sobre a importância da comunicação inclusiva.

    Um dos pontos altos do evento foram as palestras educativas ministradas pela coordenadora Érica Valente, pela professora Camila Alonso e pelo professor Miguel Abdohalim. As falas destacaram a importância da prevenção à depressão e ao suicídio, alertando para os efeitos devastadores do bullying, que muitas vezes causam dor e sofrimento silencioso entre os estudantes.

    As palestras incentivaram uma mudança de comportamento, pautada no respeito, na empatia e no apoio mútuo, enfatizando a necessidade de construir uma rede de acolhimento para aqueles que enfrentam dificuldades emocionais.

    As palestras trouxeram à tona a urgência de se tratar a saúde mental com seriedade, promovendo um ambiente escolar onde os alunos se sintam seguros para buscar ajuda e compartilhar suas angústias

    Para a diretora Nilcéia Cáceres, o evento foi um exemplo claro de como a união entre as escolas e a comunidade de Corguinho é fundamental para a criação de um ambiente mais inclusivo, solidário e consciente, “a união e o diálogo são essenciais para construir um espaço onde todos possam ser ouvidos e ajudados”, destacou.

    A passagem não só reforçou a importância dessas causas, mas também deixou um legado de conscientização e empatia que, sem dúvida, se estenderá para além das oportunidades das escolas e das ruas.

    A Diretora diz ainda que o evento foi um marco na cidade, envolvendo a comunidade escolar e ressaltando o poder transformador da educação, do diálogo e da inclusão, “a mensagem deixada foi clara: a saúde mental e o respeito às diferenças são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora para todos”, finaliza.

    Adersino Junior, SED

    Fotos: Arquivo escolar.

     

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