Publicado em 12 dez 2025 • por Adersino Valensoela Gomes Junior •
Projeto onde aprender sobre igualdade racial é também aprender sobre humanidade
A escola tem sido, cada vez mais, um espaço decisivo para reconstruir histórias, reafirmar identidades e promover diálogos que mudam realidades.
É o caso das desigualdades raciais, combatidas por meio de iniciativas educativas para estimular o respeito às diferenças em um mundo mais consciente e humano.
Esta é a proposta do projeto ‘Entre Cores e Sorrisos’ da EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, que transformou o Dia da Consciência Negra (20/nov) em um momento vibrante de celebração e reflexão, em Campo Grande.




Arte, movimento e memória
Danças, músicas, dramatizações, artes visuais e produções autorais deram vida ao protagonismo juvenil, evidenciando a riqueza das tradições afro-brasileiras.
Outras vivências que aproximam saberes estiveram na programação.
Oficinas interativas – incluindo jogos, atividades culturais e rodas de conversa – envolveram alunos, professores e funcionários.
As dinâmicas ampliaram o entendimento sobre a influência negra na literatura, na música, na culinária e nas artes, reforçando a importância histórica e contemporânea da cultura afro na formação do Brasil.




Reflexão e diálogo para transformar
O projeto também abriu espaço para debates sobre igualdade racial, combate ao racismo, respeito às diferenças e políticas de inclusão.
As conversas, conduzidas pela direção, coordenação e docentes, fortaleceram a empatia e a responsabilidade social dos estudantes, estimulando uma consciência crítica que ultrapassa os limites da sala de aula.




Educação que humaniza
A culminância revelou o engajamento criativo dos estudantes e consolidou o compromisso da escola com uma formação integral.
”Cada atividade vivida aqui na nossa escola reforça o nosso compromisso com uma educação que acolhe, valoriza e transforma vidas”, lembra a diretora da escola Evelise Ribeiro Valadares da Silveira.
‘Entre Cores e Sorrisos’ reforça que aprender sobre igualdade racial é também aprender sobre humanidade.
Gilberto Junior, SED
Fotos: arquivo escolar