Jovem da unidade da REE alcança feito inédito e leva projeto sobre acolhimento de imigrantes para a etapa internacional, em Foz do Iguaçu.
O estudante do 2º ano do Ensino Médio, Leandro Schuelter Barbosa, da Escola Estadual Coração de Maria, em Campo Grande, conquistou um marco histórico para a educação pública de Mato Grosso do Sul: Seu projeto foi escolhido para representar o Estado na etapa internacional do PJM (Parlamento Juvenil do Mercosul), que acontecerá em Foz do Iguaçu-PR, entre os dias 11 e 14 de agosto de 2025.
Com o projeto intitulado “Desafios e possibilidades no acolhimento de imigrantes nas escolas estaduais de Campo Grande – MS”, Leandro propõe uma reflexão profunda sobre inclusão, diversidade e os direitos humanos no ambiente escolar. A iniciativa foi destaque entre centenas de trabalhos enviados por estudantes de todo o território nacional, e agora será levada ao cenário internacional como exemplo de engajamento, pesquisa e protagonismo juvenil.
“Fiquei emocionado com o resultado. Não esperava que meu projeto fosse tão longe. Agora é responsabilidade e orgulho em dobro, pois vou representar o Brasil inteiro”, afirmou Leandro, ainda surpreso com a repercussão.
O Parlamento Juvenil do Mercosul é uma iniciativa do SEM (Setor Educacional do Mercosul) que promove o intercâmbio de ideias, o exercício da cidadania e o protagonismo de estudantes do ensino médio das redes públicas dos países membros. A cada edição, jovens são selecionados para debater temas de interesse regional e global. Em 2025, o tema central será “A integração regional e as mudanças climáticas”.
A diretora Elizabeth de Fátima da Silva Mattas comemorou o feito, “é uma honra ver um aluno nosso atingir esse nível. É a prova de que a educação pública tem potencial, sim, para transformar realidades e formar líderes”.
A etapa internacional do PJM reunirá estudantes de vários países da América do Sul, e Leandro terá a oportunidade de compartilhar sua proposta com representantes da Argentina, Paraguai, Uruguai, entre outros, mostrando como o Brasil tem se mobilizado para pensar políticas educacionais inclusivas para todos — inclusive para quem cruza fronteiras em busca de um novo começo.
Esse feito é mais do que um reconhecimento individual: é um orgulho coletivo para a escola, para Campo Grande e para o Mato Grosso do Sul.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.