Evento promoveu um espaço de expressão, reflexão e protagonismo estudantil.
A Escola Estadual Dolor Ferreira de Andrade, em Campo Grande, realizou, no dia 03 de julho, mais uma edição do tradicional Intervalo Cultural, conduzido pelas professoras Gilyane e Mariana, de História, com a participação das turmas do 2º ano do Ensino Médio, que utilizaram materiais recicláveis e de baixo custo, promovendo um espaço de expressão, reflexão e protagonismo estudantil.
Com base na habilidade MS.EM13CHS205, a proposta pedagógica teve como foco a análise crítica dos movimentos sociais e da atuação da juventude como força transformadora, especialmente em contextos de resistência e mudança sociopolítica no Brasil.
Os estudantes apresentaram trabalhos e reflexões centrados em dois eixos principais: Movimento estudantil e secundarista no Brasil – com ênfase na resistência à ditadura militar e nas transformações sociais exigidas pelas juventudes organizadas; Redemocratização e juventude – abordando a participação jovem nos movimentos sociais desde 1985 até os dias atuais, com foco nos impactos dessas lutas na construção de territorialidades e cidadania.
Além disso, os estudantes ampliaram os debates ao explorar diversos movimentos sociais históricos e contemporâneos, como:
- Movimento Negro e a Consciência Negra
- Feminismo e a luta pela equidade de gênero
- Movimento LGBT+ e os direitos à diversidade e inclusão
- Povos Indígenas e suas resistências históricas
- Movimento Anarquista e as críticas à estrutura de poder dominante
- Movimentos de Resistência à Ditadura Militar, com destaque para a atuação dos jovens
- Movimento verde, voltado à defesa do meio ambiente, da sustentabilidade e do combate às mudanças climáticas.
As apresentações foram marcadas pelo senso crítico e criatividade, demonstrando a compreensão dos estudantes sobre o papel da escola como espaço de formação política, ética e social. “A atividade também reafirma a importância de se discutir a diversidade, os direitos humanos e a democracia em todos os níveis da educação”, lembra diretor José Luiz Moreira Claro Lovato.
“A unidade escolar reforça, com esse tipo de iniciativa, seu compromisso com uma educação crítica, inclusiva e transformadora, reconhecendo e valorizando a pluralidade das vozes que constroem a história e o futuro de Mato Grosso do Sul e do Brasil”, afirma a professora coordenadora de Práticas Inovadoras (PCPI), Thaynara.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.