A aula consiste em observação sobre a realidade escolar indígena e a transmissão dos saberes tradicionais na Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, em Dourados
Na Escola Estadual Professora Floriana Lopes, em Dourados, Após discussão teórica em sala de aula, sobre o tema proposto, foi realizada uma aula de campo na cidade de Dourados, conduzida pelo professor Alexandre Bergamin e monitores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), juntamente com os professores Mauro Lugo (História) e a professora Elizangela.
A aula consiste em observação sobre a realidade escolar indígena e a transmissão dos saberes tradicionais na Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, em Dourados. Os alunos dos terceiros anos do período matutino puderam conhecer a reserva indígena e prestigiar um pouco da cultura.
Os estudantes que não participaram da aula de campo, realizaram um trabalho de pesquisa e relato individual sobre a situação atual dos povos indígenas da cidade de Dourados.
A diversidade cultural é uma das premissas da formação da sociedade brasileira. Nesse sentido, destacamos a importância dos povos indígenas para a constituição do “ser brasileiro”. Estima-se que, no Brasil, a população indígena é composta por cerca de 305 etnias que falam 274 línguas, e somam quase 900 mil indivíduos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dada essa diversidade, para cada comunidade, de cada território, seria preciso uma escola diferente. “Isso porque os saberes e tradições variam muito entre os povos. Não é possível, portanto, pensar em um modelo único de escola indígena, mas afirmar que estas devem ser criadas e gerenciadas por quem mais entende do assunto – os próprios indígenas”, finaliza diretor Arlei Menguer de Castilhos.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.
