A pesquisa tem como objetivo a análise do microclima da região da escola e acompanhamento de residenciadados do comportamento do clima na capital.
A Escola Estadual Professora Fausta Garcia Bueno, de Campo Grande, por intermédio do Clube de Ciências e Pesquisa – Tempestade, desenvolveu o projeto de pesquisa intitulado “Eventos extremos de precipitação: eventos de estiagem e alagamentos/enchentes no município de Campo Grande-MS”, desenvolvido pelos estudantes do 9º ano do ensino fundamental e do 1º do ensino médio.
O projeto foi premiado em 3º lugar na categoria CHSAL (Ciências Humanas Sociais Aplicadas e Linguística e Artes), na Fecintec (Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande), organizada pelo IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).
A pesquisa tem como objetivo a análise do microclima da região da escola e acompanhamento de residenciadados do comportamento do clima no município de Campo Grande.
O projeto é desenvolvido pelos estudantes Maria Luísa Von Früauff, Gabriel Cordoba Delaterra Mendonsa, Caio Ethiene Alves de Oliveira, Kelvin Daniel Euphrasio Godoy, Náthaly Gomes de Souza, Klebson Michael Nascimento Alves, Karollainy Beatriz de Castro Almeida, Vanessa Espinosa Dos Santos Tiburtino, sob orientação da professora Laís Rondis Nunes de Abreu e da coorientação do professor Matheus Martins de Araújo Irabi e do estagiário Leonardo Gomes Dourado.
O projeto abrange as temáticas de Educação Ambiental e Educação Climática, e apresentou dados sobre o comportamento do tempo na escola nos meses de abril a outubro de 2023 e seus impactos no cotidiano escolar. Por meio da análise dos dados coletados diariamente na escola de temperatura do ar, umidade do ar, precipitação, pressão atmosférica, os estudantes identificaram um fenômeno de desconforto térmico em determinadas salas da escola devido a incidência direta de radiação solar por um longo período do dia.
Desafios
A partir do problema encontrado e da criatividade juvenil de solucionar desafios complexos do cotidiano, o projeto propôs a introdução de espécies nativas de vegetação para a promoção do conforto térmico na escola.
Os estudantes produziram uma maquete com a proposta de uma cortina verde na parede de uma das salas de aula, instalação de pergolados próximo as outras duas salas de aula que apresentavam alta temperatura e também propuseram plantar árvores no pátio escolar. Essas medidas contribuem para a melhoria do conforto térmico da escola, e são soluções simples e sustentáveis que podem melhorar o desempenho escolar, além da relação com o espaço da escola.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.