O objetivo é estimular o interesse dos estudantes pela Astronomia, de maneira a apoiar e complementar as disciplinas do currículo escolar com atividades criativas
Estudantes da Escola Estadual Professor Antônio Salústio Areias, em Aquidauana, participaram do projeto pedagógico intitulado “Artemis: Lançamento de foguetes no ASA”, metodologia pedagógica fundamental para ser desenvolvida nas unidades que ofertam educação em tempo integral, em Mato Grosso do Sul.
O projeto surgiu na unidade escolar em 2023, com a participação dos estudantes do EMTI (Ensino Médio de Tempo Integral) onde realizaram apenas a prova escrita da OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica), porém os estudantes não realizaram o lançamento dos foguetes e, para corrigir esta etapa da olimpíada, este ano os estudantes do 6º e 7º anos do ensino fundamental realizaram com excelência as duas etapas da competição.
Estudantes participam de projeto pedagógico
Artemis
O nome do projeto “Artemis” é em homenagem ao foguete desenvolvido pela NASA (National Aeronautics and Space Administration) e que irá à órbita em 2025. O objetivo do projeto é estimular o interesse dos estudantes pela Astronomia, de maneira a apoiar e complementar as disciplinas do currículo escolar com atividades criativas, sendo uma ferramenta para a escola que procuram aperfeiçoar o ensino, e como tal, favorecer os estudantes a melhor compreensão das questões da Física, Matemática, Química, História e Geografia através da experimentação lúdica e interativa. O projeto colabora na erradicação do analfabetismo científico auxiliando a formação de cidadãos engajados na globalização de atitudes.
Em 2024 estudantes realizaram prova da OBA e lançaram foguetes
OBA e lançamento
No dia 17 de maio de 2024, os estudantes fizeram a prova escrita da OBA e o lançamento dos foguetes, e utilizaram o espaço da escola para as atividades, com orientação e supervisão da direção escolar, coordenação pedagógica e docentes. Mas o projeto teve início em maio, com aulas teóricas sobre astronomia, confecção da base de lançamento e, principalmente, a confecção dos foguetes usando garrafas PET, durex, estilete, água e pedaço de pasta polipropileno.
“Os estudantes vibraram ao realizar os lançamentos de foguetes d’água construídos por eles próprios. Foram momentos de diversão e muito aprendizado, no ano de 2025 o projeto continuará”, enfatiza diretor Marcelo da Silva Duarte.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.
