O intuito é estimular a leitura de estudantes, além do aprendizado de timbres, sonoridade e dicção que podem ser trabalhados nos diversos componentes curriculares
A Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, que oferta educação em Tempo Integral, em Dourados, desenvolveu o projeto “Sussurrofone – Engenhoca que funciona”, com os alunos do 4º ano do ensino fundamental, sob a orientação dos professores Thamiris Abatti e Paulo Caiano.
“O Sussurrofone é uma engenhoca que ensina. Feito com tubos de PVC, “sussurrofone” estimula leitura de estudantes, além do aprendizado de timbres, sonoridade e dicção que podem ser trabalhados nos diversos componentes curriculares como: Língua Portuguesa, artes, ciências, história…sendo uma atividade interdisciplinar”, enfatiza professora Thamiris.
“Telefones de brinquedo, construídos de forma artesanal com tubos de PVC, podem fazer com que os estudantes leiam mais e melhor. O “sussurrofone”, criado para desenvolver a consciência fonológica, melhora a pronúncia das palavras e a fluência nos textos”, salienta professor Paulo.
O aparelho faz com que a criança ouça a própria voz em forma de sussurro, favorecendo o reconhecimento fonológico de letras e palavras. A ideia é fruto de uma pesquisa para ampliar as possibilidades de leitura e escrita e fazer com que os estudantes vençam as dificuldades e evoluam no trabalho textual.
O sussurrofone tem funções semelhantes a um telefone. A criança fala por um lado e ouve pela outra ponta. Com aproximadamente dez centímetros, o objeto é confeccionado com tubos retos no centro e em curvatura nas pontas. Com esse recurso o estudante consegue fazer o reconhecimento sonoro e relacioná-lo à escrita.
O recurso pode ser aplicado nas turmas dos anos iniciais do ensino fundamental e proporciona um ambiente de letramento, de imersão e diálogo criativo com a cultura escrita. Neste ambiente, a criança é o alvo de interesse, pesquisa e de muitas reflexões.
O uso do sussurrofone cria um novo contexto para a aprendizagem da leitura e da escrita. Brincando, os estudantes podem experimentar situações que valorizam as linguagens e as culturas infantis.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.
