Simulação proporcionou uma experiência imersiva e interdisciplinar voltada para o desenvolvimento do pensamento crítico, da argumentação, do conhecimento dos Direitos Humanos e da cooperação internacional.
A Escola Estadual Professora Maria de Lourdes Toledo Areias, em Campo Grande, promoveu, na primeira quinzena de junho, a simulação de uma conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) com os estudantes do 3º ano do Ensino Médio, proporcionando uma experiência imersiva e interdisciplinar voltada para o desenvolvimento do pensamento crítico, da argumentação, do conhecimento dos Direitos Humanos e da cooperação internacional.
Idealizado pelos professores Bruna Lucila dos Anjos (Sociologia), Douglas Lima (Filosofia), Luciano Ribeiro (História) e Sulamita Alves (Geografia), o projeto contou com o apoio do Professor Coordenador de Práticas Inovadoras Jean Penasso. A proposta teve como objetivo simular o funcionamento de uma conferência da ONU, permitindo aos estudantes representarem diferentes países e debaterem temas globais relevantes, como mudanças climáticas, energias renováveis, igualdade de gênero, proteção de dados e inteligência artificial.
Cada turma foi dividida em delegações com representação de países sorteados e secretariados responsáveis pela organização e mediação dos debates. Os grupos realizaram pesquisas orientadas, redigiram guias de estudos e participaram ativamente das discussões, seguindo uma dinâmica semelhante à das sessões reais da ONU.
A professora Bruna Lucila, uma das responsáveis pela organização, afirmou que “os estudantes se envolveram com seriedade e entusiasmo, demonstrando grande capacidade de argumentação e desenvoltura nas pesquisas diante dos desafios propostos”.
A culminância do projeto foi marcada por debates acalorados, propostas criativas e a participação ativa dos estudantes, que demonstraram domínio dos temas e comprometimento com a construção coletiva de soluções.
O professor Jean Penasso, que prestou suporte pedagógico ao grupo organizador, destacou, “simulação da ONU foi um exemplo de como a escola pode proporcionar experiências transformadoras que dialogam com os grandes desafios do nosso tempo promovendo o protagonismo juvenil, o incentivo ao olhar global e o exercício da cidadania. É uma forma de transformar a sala de aula em um espaço de vivência democrática”.
O diretor-adjunto Edi Carlos Manzini, celebrou o sucesso do evento e o envolvimento de toda a equipe, “ver nossos estudantes se expressando com propriedade sobre questões complexas e atuais é um indicativo de que estamos no caminho certo ao investir em metodologias ativas e projetos interdisciplinares”.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.