SED possui um programa e termo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça desde 2012, com o intuito de realizar práticas restaurativas no ambiente escolar.
Campo Grande (MS) – A coordenadora regional de educação de Corumbá, Patrícia Oliveira Acioli Amaral e os técnicos, Evelyn da Silva Campos e Mauro Motta, participaram, no dia 07 de abril, do Programa Justiça Restaurativa, realizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS). Um momento de sensibilização com órgãos públicos de Corumbá e Ladário, no plenário do Júri do Fórum de Corumbá.
CRE3 participou do evento Justiça Restaurativa, promovido pelo TJ/MS
No uso da palavra, a coordenadora agradeceu ao convite e destacou o trabalho que as Escolas já desenvolvem no Estado. “A Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS) possui um programa e termo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça desde 2012, com o intuito de realizar práticas restaurativas no ambiente escolar. Para isso, os técnicos Evelyn e Mauro, participaram de uma formação em 2021”, destacou Patrícia.
Além do evento de sensibilização, na sexta-feira 08 de março, os técnicos da CRE-Corumbá acompanharam junto aos alunos da Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho (JGP), uma interpretação sobre como funciona a Justiça Restaurativa na prática. A demonstração foi feita no período da manhã na Câmara Municipal de Ladário e à tarde na Escola JGP.
Coordenadora da CRE3 Corumbá Patrícia Acioli fazendo uso da palavra no evento.
A CRE-Corumbá juntamente com a Secretaria de Estado de Educação está preparando um encontro onde será apresentado aos gestores escolares a Justiça Restaurativa Escolar, que prima por uma abordagem de prevenção de conflitos. O evento contará com a participação dos gestores, coordenadores pedagógicos e estudantes.
Justiça Restaurativa
A Justiça Restaurativa é um método que busca realizar o encontro entre ofensor e ofendido, assim como eventuais terceiros envolvidos no conflito e a comunidade, com o objetivo de empoderar a vítima para que possa superar o trauma que sofreu, responsabilizar o ofensor pelo dano causado e envolver a comunidade, de modo que todos possam juntos construir e executar um plano restaurativo para reconstrução do tecido social rompido e evitar que o fato se repita.
