Na EE Maria da Glória Muzzi Ferreira, estudantes unem teoria e tecnologia em aula de Química

  • Publicado em 14 maio 2025 • por Adersino Valensoela Gomes Junior •

  • A atividade teve como objetivo ampliar a compreensão dos estudantes sobre a estrutura do DNA e a importância das bases nitrogenadas

    Os estudantes do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Maria da Glória Muzzi Ferreira, em Dourados, tiveram a oportunidade de unir teoria e tecnologia por meio de uma atividade inovadora: a construção das bases nitrogenadas do DNA, utilizando o programa Avogadro, uma plataforma de modelagem molecular amplamente utilizada no ensino e pesquisa científica.

    A atividade foi conduzida pelo professor Alfredo Lopez, durante as aulas de Química, e teve como objetivo ampliar a compreensão dos estudantes sobre a estrutura do DNA e a importância das bases nitrogenadas — adenina, timina, citosina e guanina — em sua composição. Por meio da modelagem 3D, os alunos puderam visualizar e montar digitalmente as moléculas, explorando suas formas, ligações químicas e propriedades estruturais.

    Aprendizagem Ativa

    Mais do que uma aula tradicional, a prática propôs um ambiente de aprendizagem ativa, em que os estudantes participaram do processo de investigação científica com o auxílio de recursos tecnológicos. Ao construir as moléculas no ambiente virtual do Avogadro, os alunos reforçaram conceitos fundamentais da Química Orgânica e da Biologia Molecular, como ligações covalentes, grupos funcionais e emparelhamento de bases nitrogenadas.

    A utilização do software permitiu que os estudantes interagissem com modelos tridimensionais precisos, ajustando ângulos, visualizando orbitais e compreendendo como as estruturas se organizam no espaço — algo muitas vezes difícil de captar apenas com imagens planas em livros. O uso da tecnologia despertou o interesse e a curiosidade dos alunos, incentivando o protagonismo e promovendo o aprendizado de maneira dinâmica e contextualizada.

    “Além do conhecimento técnico, a proposta também estimulou habilidades como colaboração, pensamento crítico e resolução de problemas, já que os alunos trabalharam em duplas ou pequenos grupos para interpretar fórmulas, corrigir erros de modelagem e refletir sobre as ligações responsáveis pela estabilidade do DNA”, enfatiza professor Alfredo Lopez.

    Ao final da atividade, os estudantes relataram maior compreensão sobre os conteúdos abordados e destacaram o quanto a prática os ajudou a visualizar conceitos abstratos de forma concreta. A ação integra a proposta pedagógica da escola, que aposta em metodologias inovadoras e interdisciplinares para tornar o aprendizado mais significativo e conectado à realidade dos alunos.

    “A iniciativa reforça o compromisso da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul com a promoção de práticas pedagógicas que desenvolvem o pensamento científico, a autonomia e o interesse dos jovens pelas Ciências da Natureza”, finaliza diretor Pascoalino Cornélia Angélico.

    Adersino Junior, SED

    Fotos: Arquivo escolar.

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