Publicado em 25 abr 2023 • por Adersino Valensoela Gomes Junior •
Artista plástica e mestranda em Antropologia Social pela UFMS Benilda Kadiwél, apresentou a cultura indígena brasileira, a partir das vivências da arte, brincadeiras, danças,tradições, festas e jogos das crianças indígenas das etnias Kinikinau, Terena e Kadiwéu.
As crianças das turmas PRÉ I e II do Centro de Educação Infantil José Eduardo Martins Jallad – CEI ZEDU, localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande, receberam no dia 12 de abril, a visita da artista plástica e mestranda em Antropologia Social pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Benilda Kadiwél e professora indígena do CEI ZEDU Cristiana Aparecida Fernandes Gois (Kinikinau).
Benilda Kadiwél apresentou para as crianças a cultura indígena brasileira, a partir das vivências da arte, das brincadeiras, das danças, das tradições, das festas e dos jogos das crianças indígenas das etnias Kinikinau, Terena e Kadiwéu.
Estudantes tiveram oportunidade de conhecer a cultura Kinikinau, Terena e Kadiwéu
Cultura e Diversidade
A artista plástica também destacou a importância do mês de abril para os povos indígenas do Brasil, falou sobre a vasta cultura e a diversidade que tem grande influência na formação da identidade cultural brasileira. Além disso, ressaltou que é neste mês que são mais evidenciadas a cultura e as tradições dos indígenas, bem como o entendimento da necessidade de respeitar, desde a infância, as diferenças étnicas, raciais e culturais. A artista encerrou o momento convidando as crianças do CEI – Zedu para realizar uma atividade plástica utilizando tinta natural à base de urucum e açafrão.
Explanação sobre a cultura indígena pela professora Cristiana (Kinikinau)
Ainda alusivo à valorização e comemoração dos povos originários, de acordo com a diretora adjunta Ana Maria de Lima, no dia 19 de abril, a professora Cristiana (Kinikinau) e equipe da sala organizaram um piquenique com pratos que remetem à culinária indígena, “possibilitando às crianças a oportunidade de conhecer, saborear e descobrir, por meio da gastronomia, outros aspectos culturais importantes” enfatiza.
“Dessa maneira, o reconhecimento e a identificação das situações vistas ou vividas pelas crianças enriquecem o significado das experiências, propiciando também, ampliação de seus saberes na concepção da diversidade do mundo e da necessidade de respeito das diferentes culturas”, finaliza diretora Fátima Mack.
Adersino Junior, SEDPr
Fotos: Arquivo ZEDU
