Os estudantes aprovados nessa fase são direcionados para a quarta fase, que é constituída de uma prova teórico-experimental apresentada em vídeo.
Campo Grande (MS) – O Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar para Altas Habilidades/Superdotação (CEAM/AHS), vinculado à Coordenadoria de Políticas para a Educação Especial (COPESP), participou no dia 26 de setembro da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ).
Em 1986, por iniciativa do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, foi realizado o primeiro evento com a participação de 5 estados brasileiros. Suspenso durante sete anos, ressurgiu em 1996 por iniciativa da Universidade Federal do Ceará, da Universidade Estadual do Ceará e da Universidade Federal do Piauí, com o patrocínio da PETROBRÁS – LUBNOR e Editora Saraiva. Atualmente, recebe o apoio do CNPq, MCTI, CFQ, da ABICLOR e da ABIQUIM.
A Olimpíada é dividida em 4 fases, sendo a primeira e a segunda compostas por 20 questões, em que 19 são de múltipla-escolha e 1 é dissertativa, com duração de 4 horas para as questões objetivas e até 24 horas para a questão dissertativa. Já a fase 3, é constituída de exames teóricos (distintos para cada modalidade) com quarenta (40) questões objetivas com pesos iguais, podendo uma ou mais delas versarem sobre técnicas laboratoriais habituais para estudantes de Ensino Médio.
Os estudantes aprovados nessa fase são direcionados para a quarta fase, que é constituída de uma prova teórico-experimental apresentada em vídeo. Após a apresentação do vídeo, o estudante deverá responder as questões analítico-expositivas, que seguirão o programa indicado para essa fase.
O CEAM/AHS participou com 3 estudantes em duas modalidades: Leonardo Paillo Da Silva (Colégio Militar de Campo Grande-MS) e Luiz Satoshi Yunomae Oikawa (Colégio Militar de Campo Grande-MS), na modalidade A; e, Natal Prado Da Silva (Escola Estadual Joaquim Murtinho – Campo Grande-MS), na modalidade B. Os estudantes participam do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Química, ministrado pela Prof. Dr. Ana Paula Floriano Santos.
A Gerente pedagógica do CEAM/AHS, Eliane Morais, afirma que “Olimpíadas científicas voltadas para a Química são importantes no desenvolvimento sinérgico do conhecimento aplicado ao estudo das ciências da natureza e os desafios gerados pela OBQ propiciam a potencialização do aprendizado desenvolvido pelo Centro”.