O período de orientações e formações dos profissionais da Rede Estadual de Ensino (REE) foi iniciado no último dia 04 e segue neste mês de fevereiro enquanto a data para a volta às aulas dos estudantes se aproxima. A partir do dia 01 de março, conforme publicado no Calendário Escolar de 2021, as 347 unidades escolares da REE reiniciam o atendimento aos alunos, seja de forma remota ou presencial, sempre de acordo com as diretrizes dos órgãos de saúde de MS.
Para estes primeiros dias de formação, válida para todos os 22 mil profissionais da Rede, a Coordenadoria de Formação Continuada (CFOR) disponibilizou uma série de materiais virtuais, compartilhados em uma página no site da Secretaria de Estado de Educação (SED) – clique aqui e acesse. Estruturada de acordo com os eixos estabelecidos no Protocolo de Volta às Aulas, lançado em novembro de 2020, a jornada trabalhar os tópicos considerados essenciais no documento, a fim de proporcionar a segurança necessária de todos no retorno às aulas no espaço escolar.
“Como parte da jornada, teremos um espaço para as discussões sobre a organização das atividades pedagógicas. Para isso, a equipe pedagógica utilizará como suporte os dados do ano de 2020, bem como as orientações pedagógicas disponibilizadas pela Secretaria de Educação. A intenção desses dias é que iniciem o planejamento das suas atividades, considerando o cenário de aulas presenciais ou remotas”, disse a coordenadora da CFOR, Alessandra Beker.
A preparação, bem como todo o processo de formação, foi um dos destaques da primeira reunião da Comissão Estadual de Volta às Aulas em 2021, realizada no dia 26 e janeiro. Criada em agosto de 2020, a governança se tornou permanente ainda no ano passado e ganhou destaque pelo trabalho na elaboração do Protocolo de Volta às Aulas, entre outras ações voltadas para a discussão das condições para o retorno seguro às atividades.
No primeiro encontro no ano, realizado virtualmente, a secretária Cecilia Motta destacou a importância dos cuidados nesse período de preparação. “Eu não vejo um estudante do Estado ou do município, vejo um estudante da escola pública. Esse período de Jornada Pedagógica é comum para todos, falando da biossegurança e do acolhimento. Ressalto que teremos estudantes e profissionais que passaram por um ano absolutamente atípico e os cuidados com os diversos aspectos, entre eles o socioemocional, será de suma importância”, disse.
Durante a reunião, foram abordadas diversas questões relacionadas ao período de formação e os cuidados para retorno às atividades no mês seguinte, entre outros assuntos. O encontro também foi marcado pelos agradecimentos dirigidos aos membros das entidades que participaram das conversas realizadas a cada quinze dias, desde o fim de agosto de 2020.
Em 2021, a Comissão segue contando com a organização da presidente-executiva do Instituto Articule, Alessandra Gotti, que destacou o papel das instituições envolvidas nas discussões durante o ano passado e lembrou que os desafios seguirão. “Em 2020, essa governança teve um importante papel, mas a nossa missão ainda não acabou. Ainda temos muitas questões relacionadas à pandemia, sempre tendo como foco as crianças os adolescentes e os profissionais da Educação. (…) Após o fim dessa pandemia, que esperamos que seja próximo, poderemos nos concentrar nos problemas estruturais da educação, ampliando o acesso e a qualidade da educação pública para todos os estudantes de MS”, salientou.
Os agradecimentos também fizeram parte da fala da secretária Cecilia Motta, que enalteceu o engajamento de todos e a iniciativa do governador, Reinaldo Azambuja, que tornou permanente a Comissão ainda no mês de novembro, durante o lançamento do Protocolo de Volta às Aulas.
“Quero agradecer muito pelo empenho de cada um de vocês no ano passado. O governador foi muito sábio em fazer dessa uma comissão permanente. Estamos tomando decisões conjuntas e isso foi um ensinamento maravilhoso que a pandemia deixou para todos nós. Quanto mais pessoas, de instituições diferentes, tiverem um olhar mais amplo sobre os mesmos assuntos, menores são as chances de erro”, concluiu a secretária.