“Nossos estudantes, atualmente, têm uma maior necessidade de aprender os conteúdos de forma mais criativa e dinâmica”, enfatiza professor.
Campo Grande (MS) – Preocupado com o desempenho dos estudantes do Ensino Médio, na disciplina de Química, da Escola Estadual Dr. Fernando Corrêa da Costa, em Aral Moreira, foram desenvolvidas ações, sob orientação do docente responsável pela disciplina, Cleiton Teixeira, com experimentos práticos, enfocando a aprendizagem de qualidade.
As ações estão previstas no Plano de Intervenção Pedagógica elaborado pelos coordenadores pedagógicos da escola com o apoio da direção. “Nossos estudantes, atualmente, têm uma maior necessidade de aprender os conteúdos de forma mais criativa e dinâmica. Com a Química não é diferente. Por ser uma ciência tão complexa e temida no meio estudantil, é interessante que o professor leve para a sala de aula propostas que tornem o aprendizado mais palpável, proporcionando um aprendizado mais concreto”, enfatiza professor Cleiton.

As pilhas e as baterias fazem parte do dia a dia dos estudantes, fazendo com que os conhecimentos relacionados a esses objetos passem a ser de fundamental importância no contexto escolar. O assunto, eletroquímica, é bastante denso (diversos conceitos, equações, cálculos), porém é interessante que o discente do ensino médio tenha boas noções sobre a montagem e funcionamento de uma pilha.
De acordo com professor Cleiton, é uma proposta de trabalho prático, que pode envolver a turma e auxiliar na transmissão do conhecimento sobre pilhas, é realizar com os estudantes um experimento utilizando batatas para a montagem de uma pilha. Todas as pilhas baseiam-se nesse mesmo princípio de funcionamento.
Pensando nesses termos é possível produzir uma pilha utilizando limão, laranja, tomate, batata e refrigerante; pois todos esses materiais citados possuem em seu interior soluções com cátions e ânions, isto é, espécies químicas com cargas positivas e negativas, respectivamente, e que podem sofrer migrações se estabelecida uma conexão, gerando corrente elétrica.

“O resultado de ter o estudante como protagonista no processo de aprendizagem é positivo e contribui muito para a o trabalho em equipe na sala de aula e na vida. É fundamental para o aprendizado de nossos alunos”, menciona coordenador pedagógico Djalma Santos.