Dessa forma, os estudantes podem aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula e ampliar a sua visão de mundo.
Escola Estadual Maria da Glória Muzzi Ferreira, localizada no Jardim Água Boa, em Dourados realizou diversas atividades pedagógicas inclusivas no final do primeiro semestre do ano letivo de 2023.
No mês de julho aconteceu as ações dos itinerários formativos, onde todos os professores são convidados a apresentar seus trabalhos desenvolvido ao longo do semestre um momento de trocas de experiências para os estudantes, cabe ressaltar algumas atividades que foram apresentadas, entre elas o bloco de linguagens que focou na diversidade cultural do Estado de Mato Grosso do Sul.
Diversidade cultural
A professora Juliana Serafini estudou com seus alunos, durante o primeiro semestre na disciplina de “Olhares artísticos-cinematográficos: a relação entre arte, esperança e juventude” do bloco de linguagens, foi trabalho o resgate da origem da população Sul-Mato-Grossense através dos olhares artísticos dos alunos da Escola E. Maria da Glória Muzzi Ferreira. Sendo realizadas pesquisas de campo, com tema como foi a colonização do município de Dourados.
“Sabemos que Dourados é uma cidade constituída por indígenas, afro-brasileiros, imigrantes e migrantes e Sul-Mato-Grossenses. A turma foi dividida em grupos, cada grupo recebeu um tema (Indígenas, afro-brasileiros, imigrantes e migrantes), foi solicitado que os estudantes realizassem entrevistas escrita e vídeo com uma pessoa de origem, conforme o seu tema”, relata professora Juliana.
Após fotografar, os estudantes produziram um desenho, através da observação da foto do entrevistado, demonstrando que a beleza existe nas diferenças, trabalhando o respeito a raça e etnia e sua cultura. Contribuindo com a prevenção do bullying e combate ao racismo.
Vale ressaltar que a culminância dos itinerários formativos acontece duas vezes ao ano, ou seja, no final de cada semestre, onde os alunos e professores apresentam tudo que foi desenvolvido ao longo do semestre, esse momento envolve todos os itinerários formativos sendo os quatros blocos.
Esse semestre devido o bloco de linguagem focar na questão das raças como o projeto desenvolvido no “Olhares artísticos-cinematográficos: a relação entre arte, esperança e juventude” e “O espetáculo das raças” pensamos em sair da teoria e colocar em prática, por isso convidamos a Miss Indígena Thais e o Mister Indígena Rassis Júnior onde eles puderam compartilhar um pouco da cultura indígena.
Uma aluna Venezuelana Hibryam Valéria se destacou cantando o canto das três raças de Clara Nunes, um momento comovente e para todos, ainda nesse bloco alguns alunos apresentaram uma dança da Venezuela, homenageando todos nossos alunos estrangeiros que hoje compõem a diversidade cultural de nossa escola.
Dentre as apresentações tivemos podcast, vídeocast, dicas de educação financeira, orientações sobre o corpo que habito (aceitação do corpo físico) produção de sabonetes, produção de velas artesanais, composteiras e conservas.
Reciclagem
Outro destaque foi a apresentação da eletiva “A beleza da reciclagem” conduzida pela professora Camila Garcia Neves onde, juntamente com a PCPI, que colocou essa eletiva em seu plano de ação trabalharam a sustentabilidade e a conscientização dos alunos sobre os “lixos” produzidos pensando nisso os alunos criaram roupas recicláveis, ao longo do semestre eles entenderam a necessidade de se aprender a reduzir a quantidade de lixo produzido, produziram croquis de moda e no final do semestre a confecção dessas roupas ao longo do desfile os alunos iam narrando o material da roupa e a releitura de algumas marcas famosas.
“Ressalto ainda que quem fez a cobertura do evento com entrevistas e algumas fotos foi uma turma de alunos do sexto e sétimos anos que estão desenvolvendo o projeto da escola de forma protagonista, onde eles mesmo procuraram a coordenação para poderem discutir suas ideias e solicitar a permissão para desenvolver o jornal da escola”, enfatiza gestor Pascoalino Cornélia Angélico.
Sustentabilidade
Durante as aulas de ciências das turmas de sétimo ano do ensino fundamental, a professora Elaine Novack trabalhou com as turmas impactos ambientais e para finalização do conteúdo ela levou os alunos para uma visita ao córrego Paragem.
O objetivo principal foi trabalhar os impactos ambientais locais e enfatizando a importância da preservação e conscientização ambiental. Após trabalhar em sala de aula, os alunos podem ver na realidade alguns dos impactos ambientais causados pela ação humana.
Já em relação a culminância do projeto da Unidade Curricular III – UC3 – Química ambiental: Os Ciclos Biogeoquímicos do Planeta. A intenção é levar uma turma de cerca de 35 alunos até a Estação de Tratamento de Efluentes da Sanesul – Agência Guaxinim.
O intuito é, na prática perceber como se aplicam os ciclos biogeoquímicos do planeta, tais como o ciclo do cobre, do enxofre e do carbono e em especial o Ciclo da Água e as etapas de tratamento de águas e afluentes. Visita a ETE- visita referente ao fechamento do conteúdo ciclos biogeoquímicos, buscando relacionar as etapas de tratamentos de esgoto e da água com os conteúdos discutidos ao longo da disciplina.
Justificativa
A visita à Estação de Tratamento de Esgoto é uma atividade importante para os alunos, pois permite que eles aprendam sobre a importância do tratamento de esgoto e do monitoramento dos corpos d’água da bacia hidrográfica.
A ação também permite que os alunos conheçam o processo de tratamento de esgoto, desde a sua captação até a sua destinação final, e possam compreender a captura desse processo para a preservação do meio ambiente e da saúde pública. Além disso, a visita é uma oportunidade para os alunos se conscientizarem sobre a sua responsabilidade individual e coletiva na preservação dos recursos hídricos.
A partir do conhecimento adquirido na visita, os alunos podem compreender a importância do uso consciente da água e da destinação correta do esgoto, e se tornarem agentes multiplicadores dessa conscientização em suas famílias e comunidade. A visita também é uma atividade interdisciplinar, pois pode estar relacionada a diversas áreas do conhecimento, como Biologia, Química, Geografia e Meio Ambiente.
Dessa forma, os alunos podem aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula e ampliar a sua visão de mundo. Portanto, a visita à Estação de Tratamento de Esgoto é uma atividade enriquecedora e fundamental para a formação dos alunos, que terão a oportunidade de aprender de forma prática e interativa sobre um tema tão relevante e atual como a preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos.
Objetivo foi oferecer aos alunos a oportunidade de aprender sobre o processo de tratamento de esgoto e a importância do monitoramento dos corpos d’água da bacia hidrográfica da estação de tratamento.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.