O projeto constitui no preparo de 4 tipos diferentes de solos para o cultivo de 48 pés de alface – 12 em cada canteiro – com o objetivo de se construir conhecimentos sobre este tema de forma prática
Os estudantes do quinto ano do ensino fundamental da Escola Estadual Weimar Torres, localizada no distrito de Guaçulândia, em Glória de Dourados, desenvolveram trabalho de experimento prático de cultivo da alface, com análise de 04 tipos diferentes de solos, sob orientação da professora de TVT e Ciências Eliana Maria de Souza Barbosa e do coordenador de Práticas Inovadores João Ricardo Chiodi.
O projeto constitui no preparo de 4 tipos diferentes de solos para o cultivo de 48 pés de alface – 12 em cada canteiro – com o objetivo de se construir conhecimentos sobre este tema de forma prática, a partir do desenvolvimento das plantas em cada tipo de solo.
Horta da Escola
Os estudantes foram organizados em 4 grupos de modo que cada um cultivasse um canteiro e ao final comparassem os resultados. Os docentes observaram a interação dos estudantes com o experimento e o resultado deste na forma de aprendizado sobre o tema em questão.
“Práticas inovadoras na escola é uma necessidade e um desafio grandiosos. A escola é o ambiente natural para ações dessa natureza, porém há uma distância entre esta necessidade e sua prática efetiva dentro do trabalho didático”, enfatiza professor Joao Ricardo.
Ele lembra que a função do professor coordenador de Práticas Inovadoras é buscar encurtar essa distância, através da superação de um dos desafios – a formação dos professores e professoras para adequarem o seu planejamento às ações inovadoras dentro do processo de ensino e aprendizagem. “Este desafio não é único, mas destaca-se aqui como o mais relevante”, lembra Chiodi.
Alguns estudantes relataram que já fazem horta em casa junto com os pais e sempre cultivaram em solo fértil, bem adubado, porém nunca questionaram se é possível produzir noutros tipos de solo. Chegaram facilmente à conclusão que para se ter uma boa horta é necessário um solo bem adubado, fértil.
“As conclusões dos estudantes evidenciam o aprendizado. O processo de ensino através do experimento proporcionou a vivência prática, de cunho mais científico, aquilo que muitos deles já vivenciam em casa no cultivo de suas hortas”, afiram professora Eliana Barbosa.
Para a gestora Eliane Monteiro Brito os trabalhos dessa natureza evidenciam o papel da escola na busca por inovação e estímulo ao desenvolvimento do espírito científico dos estudantes, “assim, ao longo de toda a vida acadêmica e profissional eles sentir-se-ão incomodados a buscar soluções cada vez mais científicas para os problemas que surgirem”, finaliza.