Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Educação (SED), por intermédio da Coordenadoria de Políticas para a Educação Especial (COPESP), promoveu no primeiro semestre de 2021, formação para 200 professores das Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) das escolas do interior de Mato Grosso do Sul. Como conclusão da formação, os professores das SRMs idealizaram projetos de intervenção pedagógica, numa perspectiva de assessoramento para toda a equipe escolar.
Assim, o professor Renatto Machado da Silva, da Escola Estadual Barão do Rio Branco, de Douradina, efetivou a apresentação do seu projeto “Explicando a Educação Especial”, na segunda-feira (26.07), durante a jornada pedagógica da unidade. Na ação ele apresentou para os professores e equipe pedagógica da escola, os direitos e deveres dos estudantes da educação especial, bem como dos profissionais de educação junto à essa modalidade de ensino.
De acordo com o professor Renatto, o projeto “Explicando a Educação Especial” teve como objetivo evidenciar o trabalho colaborativo e articulado entre os profissionais da educação como um todo e não de forma fragmentada, educação e educação especial, como se fossem áreas dissociadas: “Por mais que este tema seja recorrente no ambiente escolar, é sempre importante trazer a pauta de quais são os direitos e deveres dos estudantes da educação especial, bem como esclarecer as dúvidas por parte dos profissionais, a fim de que o processo de inclusão escolar dos estudantes desta modalidade de ensino seja constantemente aprimorado e exitoso”, destaca Machado.
Ainda segundo o professor, a educação especial deve ser olhada sob um viés que contemple as especificidades de aprendizagem de cada estudante. “Os profissionais da educação devem ter conhecimento de que cada estudante da educação especial é um sujeito que tem sua identidade própria e que vai além das características gerais da deficiência ou superdotação, é preciso estar atento a essas questões para que seja complementado ou suplementado o ensino de cada um”, pontuou.
De acordo com a diretora da Escola Barão do Rio Branco, Ana Célia Alvares Girotti, o projeto foi bastante produtivo e trouxe informações importantes aos profissionais: “A educação escolar inclusiva é um direito de todos e a escola precisa estar preparada para lidar com a diversidade do público que atende. Este trabalho apresentado veio para redobrar a atenção de nossos professores para que estejam atentos às individualidades dos estudantes e, desta forma, seja potencializado o ensino e aprendizagem de todos”, ressaltou.
A apresentação do projeto ocorreu em três períodos, envolvendo ao todo cerca 40 profissionais entre professores, coordenadores pedagógicos e direção da Escola Barão do Rio Branco e da extensão Aldeia Panambizinho.