Envolvendo estudantes, pais, responsáveis, professores, coordenadores e administrativo, o projeto ocupa os espaços da unidade resgatando as raizes, história, cultura e todo orgulho negro da comunidade escolar.
A Escola Estadual Floriano Viegas Machado, localizada na rua Ciro Melo, no Jardim Ouro Verde, no município de Dourados, com apoio do Grêmio Estudantil Îagûara, realizou, de 20 de outubro a 20 de novembro, a segunda edição do projeto intitulado “Negritude entre os muros da escola: Raízes”.
Envolvendo a participação dos estudantes, pais, responsáveis, professores, coordenadores e administrativo, a segunda edição do projeto é coordenada pela professora Lidiane Cristina Lopes Garcia de Souza (Geografia), onde ocupa os espaços da unidade escolar resgatando as raizes, história, cultura e todo orgulho negro da comunidade escolar Floriano Viegas Machado.
Temática racial
O projeto busca contemplar o tema contemporâneo “O estudo da história e cultura Afro-brasileira e Indígena” bem como detém extrema importância diante da necessidade de aprofundamento do debate da temática racial para toda comunidade escolar.
“A partir deste projeto, pretendemos contribuir com o (re)conhecimento da consciência racial da comunidade escolar de forma prática. A partir do registro fotográfico, valorizando a beleza negra, dos tons de pele, traços, curvas e texturas capilares. E com a participação dos pais e responsáveis, resgatar a história e cultura de cada discente e homenagear o trabalho negro remunerado ou não que proporciona o acesso à educação dos nossos alunos”, enfatiza professora Lidiane.
Comunidade escolar
Envolvendo a participação de alunos, pais, responsáveis, professores, coordenadores e administrativo, o projeto intitulado “Negritude entre os muros da escola” encantou com a edição “Raízes”, resgatando a história, cultura e todo orgulho negro da comunidade escolar Floriano Viegas Machado.

“A mulher negra, Deus ao pintar pincelou de forma diferente: Deixando uma obra de arte que encanta a gente. O da Vinci pintou a Mona Lisa, Porque não nos conhecia.” (Aluna Renata)
O projeto entra em prática de forma coletiva pois, concordando com Djamila Ribeiro, “O que está em questão não é um posicionamento moral, individual, mas um problema estrutural” (2020).
Os participantes do projeto receberam um convite com a data e horário que ocorreu o ensaio, bem como as instruções e autorização de uso de imagem, o convite se estendeu para um membro da família que representa o sucesso de todo o processo que proporciona o acesso á educação deste aluno bem como represente as raízes de sua família.
Além do ensaio fotográfico, foi proposto ainda Semana da Consciência Negra – entre 14 e 20 de novembro, onde a feijoada entrou no cardápio da escola e foi servida como merenda nos 3 (três) turnos. Para que todos conheçam a história desse prato, foi confeccionado banner explicativo e posicionado ao lado da cozinha.
Confira o resultado do ensaio fotográfico, que também foi publicado e divulgado nas redes sociais da escola e do Grêmio Estudantil